Em uma sala de aula do 6º ano em Caçador (SC), o estudante Henrique Baldissera só interagia com Dayane Ebert, intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), porque seus colegas não sabiam Libras. Tudo mudou quando Dayane começou a ensinar Libras para a turma. Dessa troca, surgiu o “Librando”, um jogo de cartas voltado para o aprendizado de Libras e língua portuguesa.
O “Librando” consiste em desafiar a turma a fazer sinais em Libras e soletrá-los por meio da datilologia, palavras ou imagens sorteadas. Caso seja tirada uma carta coringa, a sorte brilha e a criança ganha a ajuda de Henrique. Vence o grupo que fizer o sinal e soletrar corretamente mais vezes.
"Todos ganham, porque os estudantes sem deficiência aprendem a conviver, respeitar e reconhecer limitações e potências em todos os seres humanos. A inclusão é possível quando a escola inteira se mobiliza”, diz o educador Néllik Annie da Silva. Ele é um dos desenvolvedores do jogo, criado em parceria com alunos.
A turma também criou e espalhou pela escola placas com o sinal e a datilologia de espaços como banheiros, sala de professores e secretaria, para que todos tivessem mais acesso à Libras, além de terem aulas de Libras uma vez por semana e utilizarem os materiais pedagógicos para incrementar o aprendizado.
Equipe LIBRAS-SE, com Lunetas
tradução de vídeos para Libras em 24h
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