
A profissão de Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais (TILS) é reconhecida por lei. Precisa de muito estudo, formação e reconhecimento. São eles que fazem a arte de levar qualquer conteúdo para os surdos que se comunicam pela Libras e têm um papel importante na sociedade.
Como o próprio nome diz, os profissionais são "tradutores e intérpretes". Isto é: não basta só traduzir. É preciso também interpretar. A pessoa tem que dominar e compreender todas as ideias - muito além das palavras. Além da gramática em si, há a cultura, os aspectos sociais e emocionais do contexto a ser interpretado.
É esse conjunto de fatores que permite uma comunicação eficiente com os surdos que se comunicam por Libras.
A profissão foi regulamentada no Brasil em 2010, pela Lei nº 12.319. A legislação prevê que a formação seja realizada com cursos que podem ser: de educação profissional; de extensão universitária; de formação continuada promovidos por faculdades e instituições credenciadas pelas Secretarias de Educação; ou até promovidos por organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda.
O tradutor e intérprete de Libras é o responsável por garantir a inclusão de pessoas surdas. É o elo para criar uma comunicação inclusiva, de modo que todos consigam compreender o que está sendo dito (ou exibido, em caso de vídeos). O dia 26 de julho, data da promulgação da lei que regulamentou a profissão, é considerado o Dia do Intérprete de Libras.
No Brasil, os profissionais são apoiados pela Federação Brasileira das Associações dos Profissionais Tradutores e Intérpretes e Guia-Intérpretes de Língua de Sinais (Febrapils). É uma entidade profissional autônoma, sem fins lucrativos ou econômicos. Entre suas atribuições, ela elabora a lista de referência de honorários dos serviços que podem ser feitos pelos intérpretes e tradutores em seus diversos contextos.

Equipe LIBRAS-SE
tradução de vídeos para Libras em 24h