Capacitismo é o preconceito social, a discriminação, a opressão ou o abuso contra uma pessoa com deficiência. É a desvalorização ou desqualificação de uma pessoa baseada no preconceito em relação às capacidades corporais ou cognitivas. É quando a pessoa com deficiência é tratada como inferior ou incapaz.
Isso acontece porque a sociedade é baseada em uma discriminação histórica. Foi só no século XX que a humanidade começou a adotar uma abordagem inclusiva para lidar com pessoas com deficiência. Com a Constituição Federal, e o Estatuto da Pessoa com Deficiência, esse grupo começou a sair da margem da sociedade. Mas ainda há muitas dificuldades e barreiras para acessibilidade de recursos e direitos básicos a todas as pessoas.
O capacitismo envolve o uso de expressões; palavras pejorativas e "brincadeiras"; ações discriminatórias ou até a falta de acessibilidade nos lugares. Isso ocorre tanto nas relações sociais como em instituições, que acabam colocando a pessoa com deficiência num lugar de inferioridade.
Exemplos para não repetir
Tem termos utilizados no cotidiano de algumas pessoas, que, por falta de conhecimento, podem nem imaginar que se tratam de termos preconceituosos. São exemplos para não repetir:
- "Portador de deficiência"
Deficiência não se porta. Não é como um documento que você pode esquecer em casa;
- "Necessidade especial"
Pessoas com deficiência têm necessidades como todas as outras - não são especiais, não apenas necessárias;
- "Exemplo de superação"
Deficiência não é sinônimo de incapacidade e viver não é exemplo de superação;
- "João sem braço", "Que mancada!", "aleijado"
Essas expressões usam exemplos de erros ou dificuldades usam as deficiências como preconceito.
- "Deficiente"
Dizer que a pessoa é "deficiente" define e limita alguém. Ela não é a deficiência dela.
Por isso, é preciso fomentar a inclusão e lutar contra o capacitismo no mercado de trabalho, na educação, na política, nas redes sociais, na vida de modo geral. Vamos, juntos?
Equipe LIBRAS-SE
tradução de vídeos para Libras em 24h