Vencedor do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante pela atuação em Coda: No Ritmo do Coração, o ator surdo Troy Kotsur ajudou a criar a língua de sinais fictícia de The Mandalorian (O Mandaloriano). Na série da Disney, o "povo da areia" usa língua de sinais própria para se comunicar.
A língua de sinais aparece logo na estreia da segunda temporada da série, que está disponível no Disney+. Din Djarin encontra Tusken Raiders enquanto procura por um dragão Krayt em Tattooine. Ele se comunica com o Povo da Areia usando uma série de grunhidos e gestos com as mãos. É a “Língua de Sinais Tusken”.
O ator Troy Kotsur foi um dos convidados para elaborar os sinais próprios daquela comunidade. Ele já tinha participado da primeira temporada como integrante do povo da areia e voltou como consultor. Em entrevista a um canal que entrega notícias em vídeo na língua de sinais, ele falou sobre o processo, que tentou fugir da língua americana de sinais (ASL).
“Eu me certifiquei que se tornasse a Língua de Sinais Tusken baseada na cultura e ambiente deles", explicou o agora ganhador do Oscar. Essa foi a primeira vez que a língua de sinais apareceu no universo de “Star Wars”, um marco para a indústria cinematográfica.
Kotsur tinha nove meses quando seus pais descobriram que ele era surdo. Ele é ator e diretor estadunidense. Na infância, ele estudou em uma escola especializada em alunos surdos. No ensino superior, ele estudou teatro, televisão e cinema na Universidade de Gallaudet em Washington.
No cinema, seu primeiro trabalho foi no filme de suspense Número 23, estrelado por Jim Carrey. Em 2008, ele teve um papel coadjuvante em Universal Signs, filme gravado inteiramente na língua de sinais americana. No ano seguinte, fez uma participação no documentário See What I'm Saying sobre artistas surdos na indústria do entretenimento. Agora, Troy Kotsur é o primeiro homem surdo a ganhar uma estatueta do Oscar.
Equipe LIBRAS-SE
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